A fauna da Floresta Atlântica representa uma das mais ricas em diversidade de espécies e está entre as cinco regiões do mundo que possuem o maior número de espécies endêmicas. Está intimamente relacionada com a vegetação, tendo uma grande importância na polinização de flores, e dispersão de frutos e sementes.

“A Terra em sua biografia conheceu cataclismos inimagináveis, mas sempre sobreviveu. (...) A degradação crescente de nossa casa comum, a Terra, denuncia mossa crise de adolescência. Importa que entremos na idade madura e mostremos sinais de sabedoria. Sem isso não garantiremos um futuro promissor. (...) Precisamos de um novo paradigma de convivência que funde uma relação mais benfazeja para com a Terra e inaugure um pacto social entre os povos no sentido de respeito e de preservação de tudo que existe e vive. Só apartir desta mutação faz sentido pensarmos em alternativas que representem uma nova esperança.”

Leonardo Boff
Extraído do livro: Saber Cuidar: ética do humano – compaixão pela terra.

Preservar o meio ambiente : um compromisso de todos.

Anu Preto - Crotophaga ani

Taxonomia
Reino: Animalia
Filo Chordata
Super Classe: Tetrapoda
Classe: Aves
Sub Classe: Carinatea
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae
Sub Família: Crotophaginae
Gênero: Crotophaga
Espécie: C. ani

Nome Popular: Anu Preto

Distribuição
Em todo o Brasil.
Habitam campos, pastagens e áreas cultivadas. Prefere lugares úmidos.

Características
Mede em torno de 36 cm de comprimento, possui plumagem totalmente preta, cauda longa, bico preto e alto. Sexo sempre semelhantes. O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros de distancia e capaz de atrair morcegos hematófocos e animais carnívoros.

Hábitos Alimentares
Essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes, etc. Predam também lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camundongos. Pescam na água rasa; periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes. O anu-preto alimenta-se, sobretudo de ortópteros (gafanhotos) que apanha acompanhando o gado. Quando não há gado no pasto executa, às vezes, caçadas coletivas no campo, o bando espalha-se no chão, em um semicírculo, ficando afastados uns dos outros por dois ou três metros. Permanecem assim imóveis e atentos e quando aparece um inseto, a ave mais próxima salta e o apanha. De tempos em tempos o bando avança. Quando pousam sobre o dorso dos bois geralmente o fazem para ampliar seu campo visual. Às vezes apanha insetos em pleno voo, capturando também pequenas cobras e rãs; seguem tratores que aram os campos.


Colaborador:
Luis A. Florit - Fotografo
http://w3.impa.br/~luis/photo

Foto: Luis A. Florit