A fauna da Floresta Atlântica representa uma das mais ricas em diversidade de espécies e está entre as cinco regiões do mundo que possuem o maior número de espécies endêmicas. Está intimamente relacionada com a vegetação, tendo uma grande importância na polinização de flores, e dispersão de frutos e sementes.
“A Terra em sua biografia conheceu cataclismos inimagináveis, mas sempre sobreviveu. (...) A degradação crescente de nossa casa comum, a Terra, denuncia mossa crise de adolescência. Importa que entremos na idade madura e mostremos sinais de sabedoria. Sem isso não garantiremos um futuro promissor. (...) Precisamos de um novo paradigma de convivência que funde uma relação mais benfazeja para com a Terra e inaugure um pacto social entre os povos no sentido de respeito e de preservação de tudo que existe e vive. Só apartir desta mutação faz sentido pensarmos em alternativas que representem uma nova esperança.”
Leonardo Boff
Extraído do livro: Saber Cuidar: ética do humano – compaixão pela terra.
Preservar o meio ambiente : um compromisso de todos.
Sapo Cururu - Rhinella icterica
Taxonomia:
Filo: Chordata
Sub Filo: Vertebrados
Super Classe: Tetrápodo
Sub Classe: Diapsida
Classe: Lassamphibia
Super Ordem: Salientia
Ordem: Anura
Família: Bufonidae
Gênero: Rhinella
Espécie: R. icterica (Spix, 1824)
[Sinonímia: Bufo ictericus]
Nome Popular: Sapo Cururu
Distribuição:
Espécie amplamente distribuída na Floresta Atlântica do Sudeste e Sul o Brasil.
Características:
É um sapo muito grande (machos de 100 - 130mm, fêmeas de 110 - 140mm), o machos são unicolores (cinza-amarelado) e as fêmeas são bege-parda-claras e assim como os filhotes possuem o dorso om padrão retangular de manchas escuras e uma estria médio-dorsal de coloração clara. O ventre é branco, marmoreado de castanho. Possuem cristas cefálicas pronunciadas; glândulas paratóides grandes e pele muito verrugosa (Kwet & Di-Bernardo, 1999; Carvalho-e-Silva e Izecksohn, 2001).
Hábitos Alimentares:
Na fase adulta alimenta-se de insetos em geral, lesmas e pequenos roedores. Quando girino alimenta-se de matéria em suspensão e na superfície d pedras e plantas submersas (Kwent & Di-Bernardo, 1999).
Foto : Rafael Mendes